Comunicação
“Comunicar-se é uma das maiores prerrogativas do homem, porque implica pensar, ter ideias, emitir juízos de valor”.
NEUMANN, Laurício Educação e comunicação alternativa . Petrópolis, RJ: Vozes, 1990.
Dicas de Comunicação
Se a sua intenção é investir em ações de comunicação para promover o acesso à informação, confira algumas dicas para bem se comunicar.
Quem comunica, algo quer
Para Berlo apud Beltrão (1983, p.111), o objetivo primordial no processo comunicativo é alterar as relações originais entre o nosso próprio organismo e o ambiente em que nos encontramos. É tornarmo-nos agentes influentes, determinantes, é termos opção no andamento das coisas. Em suma, comunicamo-nos para influenciar, para afetar com intenção. Dessa forma, o autor conclui que a meta principal da comunicação é a tentativa de levar outras pessoas a adotarem o ponto de vista do comunicador.
Você, comunicador
Esteja preparado!!!
Estar preparado = estar bem informado
O que se deve informar
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No primeiro parágrafo, correspondente ao lead, deve-se responder às questões básicas: o que, quando, onde, por que, como?
Cuidado com os erros e vícios de linguagem
Evite redundâncias clássicas
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Elo de ligação;
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Acabamento final;
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Certeza absoluta;
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Expressamente proibido;
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Juntamente com;
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Duas metades iguais;
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Sintomas indicativos;
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Há anos atrás;
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Outra alternativa;
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Detalhes minuciosos;
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Abertura inaugural;
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Superávit positivo;
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Fato real;
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Encarar de frente;
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Surpresa inesperada;
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Retornar de novo;
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Escolha opcional.
Glórias à pontuação
Um homem rico estava muito mal.
Pediu papel e pena e escreveu assim:
Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.
O sobrinho fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
O padeiro pediu cópia do original. Puxando a brasa para sua sardinha, interpretou:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz a diferença.
Extraído de "História para viver feliz" de Rosana Braga